Quando pensamos em autoestima relacionamos logo ao quanto estamos satisfeitas com a nossa aparência física.
Feliz da mulher grávida e no pós parto que gosta de como se vê no espelho.
Nossa autoimagem fica mesmo prejudicada com tantas mudanças por dentro e por fora do corpo, com tanta influencia dos hormônios agindo e provocando variadas sensações, contudo é até possível se achar uma gravidinha simpática, mas essa imagem está muito longe de ser a de uma mulher atraente. Não é mesmo?
Não há nada de errado nisso, você está GRÁVIDA! Porém, o difícil é aceitar que seu bebê nascerá e seu corpo e sua vida não voltarão nunca mais, a ser como antes...
A maioria das mulheres pensam que agora são MÃES e por este motivo possuem uma causa muito nobre e maior que sua própria existência. Muito louvável este instinto e as maravilhas da maternidade, entretanto é aí que mora o perigo: cuidado para não se perder de você mesma.
Diante desse contexto, vale lembrar que a autoestima vai muito além de se gostar fisicamente, se achar bonita ou feia. Esta expressão tem a ver com como nos percebermos em vários aspectos e de como usamos nossas forças para nos relacionarmos com o mundo, para produzirmos, realizarmos, evoluirmos e brilharmos. Ela é o ingrediente indispensável para uma existência plena, pois nenhum julgamento é tão importante quanto o que fazemos de nós mesmos, assim sendo, desenvolver um bom conceito a cerca de nós mesmos é estabelecer a convicção de que somos merecedores de felicidade.
Faça uma autoavaliação e perceba como anda a opinião que você tem de você mesma. Isso vai requerer uma boa dose de autoconhecimento.
Quais são seus pontos fortes?
O que você precisa melhorar?
Qual é o nível do seu desejo de melhorar?
Tem alguém que pode te ajudar?
Deste modo, quanto mais elevada for a sua autoestima, mais preparada você estará para lidar com as adversidades, para ter êxito em suas empreitadas e também serão muito maiores as possibilidades de fazer e manter relações duradouras e saudáveis.
Conheço mulheres que pensam que assumir a maternidade significa abrir mão de si para servir plenamente a esta condição. Selecionei dez frases que ouço com frequência de mulheres mães e quero que você responda com quantas destas frases você se identifica.
Desde que me tornei mãe:
não tenho mais tempo pra nada;
nunca mais sai a dois;
não consigo conversar com uma amiga;
não compro mais nada pra mim;
não me cuido;
me arrumo pouco;
não vou ao cinema;
não leio mais;
não trabalho mais;
não estudo mais...
O resultado é certeiro, se você se identificou em mais de quatro afirmativas, sua auto estima pode estar bem comprometida. Ligue o sinal de alerta e parta para a ação, já!
É um grande erro, se abandonar, você precisa de saúde física e mental sem isso, não terá disposição nem para ser boa mãe. Já parou pra pensar nisso?
O equilíbrio é sempre a palavra chave, e posso garantir que é possível alcançá-lo. O primeiro passo é pensar sobre si mesmo, identificar seus anseios, reconhecer como seus sentimentos e emoções estão agindo sobre você e por fim, utilizar toda sua inclinação de se aceitar ou mesmo de se perdoar, para resgatar sua autoestima.
Seja boa pra você, abandone os sentimentos de culpa, medo, cobrança, vitimização e tudo que for destrutivo.
Procure sempre cultivar e nutrir pensamentos construtivos e saudáveis eles têm impacto direto em nossa vida, invista em bons hábitos para colocá-los em prática, logo você poderá desfrutar dos resultados. Sinta-se segura, ganhe autoconfiança, experimente, não tenha medo de errar, você sempre terá ânimo para recomeçar.
Seja grata pelo que você tem, o que conquistou e o que ainda pode conquistar. Arrume tempo pra você, se cuide se goste e se curta. Descubra suas forças e empodere-se delas para assumir o papel que você deseja.
Saia já da zona de conforto, invista em você e em tudo que possa elevar sua autoestima a cada dia, acredite em você e na sua potencialidade infinita de promover realizações bem sucedidas e de ser muito mais feliz.
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Sou Ester Chapiro- Psicopedagoga e Gestora de Desenvolvimento Humano
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